quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Arte

Acredito que:
 A arte vem do coração,
de emoçoes.
Melhor se pinta
o jardim do Éden.
Torre de babel, talvez!
Porque desarmonia aqui não tem vez.
Vem do céu, terra e mar.
Vem do infinito,
e  torna-se finito por aqueles que a limitam.
É pra ser respeitada, digna e amada.
É pra ser cantada e encantada
por qualquer um, mesmo que esse seja um invisível.
O invisível se faz presente,
Perceptível. Contradição não: é arte!
Arte é arte, melhor definição.
Conteúdo e forma no jogo de sedução.
Percepção, imaginação voam como vento.
Para um determinado momento.
Onde se unem e fazem da arte seu melhor.
Para o espectador se encantar
e sentir em seu seio a liberdade
de traduzir aquilo que o artista inventar.
Seu papel é criar e o outro comentar.
Melhor coisa para se fazer não há:
observar uma arte também é Ler
e interpretar, e quem assim faz também cria,
torna-se um co-artista, assim como tem o co-autor,
e o vai e vem um dia para, fazendo do movimento algo estático
e diante de tudo, inclusive da arte da vida há contradição, porque o que foi deixou de ser e o que é um dia já foi e o vir a ser pode não ser mais e o importante de tudo isso é que sempre tem um pouco de “artepaz” .

Josafá Alecrim de Almeida

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

JOSAFA ARTS......."Sem a nova ARTE , não haverá o novo HOMEM" (Vygotsky).

                                               
                                                                                                                                                                      "  Todos nós criamos também uma personagem, uma  persona: nós mesmos. Deus nos da apenas a matéria crua; é por meio de nossas escolhas que nos  moldamos para ser o que somos.   A tarefa criativa primária de qualquer pessoa é torna-se ela mesma. Estamos sempre pintando o nosso auto-retrato. cada escolha que fazemos é como uma pincelada no quadro. Estamos escupindo nosso prórpio perfil".                                                                                                                                                                                                 



 







quarta-feira, 27 de outubro de 2010

 
                                     ?

Lá esta ele na janela vendo Tudo acontecer,
ela passa cheia de vazio, de incertezas,
Ser feliz é dor, e ser medíocre é mesquinho.
Ele está vendo tudo, tudo passa lentamente,
 enquanto o mesmo consome os vivente vagamente.
Caminhar para um fim de incerteza e solidão.
A morte faz o ser se sentir nada, outros sentem nela motivo para melhor lutar e viver.
Mais lá está à janela aberta, fria, e tudo passa é o que dizem.
 Hoje o fracasso é o fim dos fracassados e depois quem sabe.
Mais quem está na janela vendo tudo passar não faz nada.
Tudo pode acontecer, a vida é um mistério.
 Poucos são aqueles que dão valor os pequenos momentos, e que vivem intensamente
Ele é o monstro devorador, princípio meio e fim que consome o ser que passa.
O invencível, diante dele todos se dobram.
Muitos dizem é o mestre de ensinar.
 Eu digo, ele tem em suas mãos a morte e a vida.
Mais na verdade quem é ele? O que diz de si mesmo?
É o intocável que toca todos os sobreviventes, quem sente seu sopro fica esvaeçido, és forte, és eterno, mais forte que o amor? Fica a discussão.....
                                         
                                                   (JOSAFA ALECRIM)                                                                                 

quinta-feira, 21 de outubro de 2010


O que tirou meu sono?
 O cosmo com seu universo, partículas e particularidades não, não foi isso.
 Os cânticos dos pássaros também não, estes se faziam ausente enquanto a noite se adormecia.
 O passado se faz presente numa insônia que parece não ter fim, mas ainda não foi isso.
O amanhã e suas preocupações bastam por si só.
 As trevas silenciam, às vezes a luz se presencia em meio à noite e a escuridão se faz ausente,
 O silêncio dar lugar ao sombrio vem imagem do terror, da dor, mas, não foi isso que tirou meu sono.
A realidade e a idéia de nada mim angustiam, foi isso?
 Não! Uma aprendizagem ou livro dos prazeres, o nada e o ser, em conexo com o ser de nada,
 Longo inverno, outono, verão e primavera.
A foto dela olhos verdes cabelos longos alma límpida, corpo lapidado.
O que tirou meu sono foi esse escrito, poema e poesia, a vida continua rumo ao infinito com suas manhãs, tardes, solidão, amor, ânsia e insônia de noites longas.