O que tirou meu sono?
O cosmo com seu universo, partículas e particularidades não, não foi isso.
Os cânticos dos pássaros também não, estes se faziam ausente enquanto a noite se adormecia.
O passado se faz presente numa insônia que parece não ter fim, mas ainda não foi isso.
O amanhã e suas preocupações bastam por si só.
As trevas silenciam, às vezes a luz se presencia em meio à noite e a escuridão se faz ausente,
O silêncio dar lugar ao sombrio vem imagem do terror, da dor, mas, não foi isso que tirou meu sono.
A realidade e a idéia de nada mim angustiam, foi isso?
Não! Uma aprendizagem ou livro dos prazeres, o nada e o ser, em conexo com o ser de nada,
Longo inverno, outono, verão e primavera.
A foto dela olhos verdes cabelos longos alma límpida, corpo lapidado.
O que tirou meu sono foi esse escrito, poema e poesia, a vida continua rumo ao infinito com suas manhãs, tardes, solidão, amor, ânsia e insônia de noites longas.